domingo, 14 de julho de 2013

O que é o medo mesmo?

Pensando um pouco mais profundamente sobre a essência do medo, me vem a ideia de algo originado na incerteza. É, o medo deve vim da incerteza!

Imagine que tenhamos plena convicção do resultado de um processo presente ou futuro. Imagino que o medo não existirá nessas circunstâncias. Afinal de contas, sabemos exatamente o que nos ocorrerá. Ótimo, não há dúvidas, somente certezas, não há medo!

Porém, sentimos medo em inúmeras situações. Consigo enumerar várias ações que podem gerar medo, como: atravesar uma rua, sair de um emprego e procurar um novo, falar o que pensamos em uma situação que nos incomoda, nos calar frente a outra situação que também nos incomoda, dar uma gargalhada da altura e jeito que gostaríamos, pegar uma onda em uma prancha de surf, por em prática uma ideia que acreditamos poder tornar o mundo melhor, participar de uma competição qualquer, dizer para alguém que a ama, ou até mesmo morrer! Veja que em todos esses casos, o medo pode estar presente, a depender da existência da incerteza do resultado, que pode ser positivo ou não.

E se tivermos sempre a certeza do sucesso? Acabaríamos com o medo? Após uma reflexão objetiva (ou subjetiva) sobre o tema, minha resposta é sim! Então, o que acredito é que o sucesso está no processo do dar para o próximo, pois ao finalizada a ação da doação, o resultado será positivo sempre! Mesmo que o resultado, o qual os miopes enxergam ser o mais relevante, seja de insucesso, para quem realmente tem a visão completa, o sucesso está garantido! Retorne a todos os casos postos acima, onde o medo poderia estar presente, e faça-os com a intenção de dar algo bom para os outros. Todos os medos irão embora, pois o valor principal já foi realizado. Coisas boas suas já estarão incorporadas às coisas boas (ou não) do Universo que lhe cerca. Já era, o sucesso já está garantido. Impressionante ver como pesando-se assim, o medo some. Que bom o mundo sem medos, não?!

Espero ter proporcionado uma boa reflexão!

(Texto escrito e inspirado enquanto contemplava o fim do dia da janela do meu apartamento em São Paulo e ouvia a música Le Jour D'avant de Yann Tiersen - http://www.youtube.com/watch?v=8eHj9Fev_Po).

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Não podemos desprezar o tempo vivido!

Último post há 2 anos.... Onde estava eu nessas várias centenas de dias? Bem, deixa isso para lá! Vamos expressar o que não pode se calar!

Parece que existem momentos em que nos sentimos presos, que há uma responsabilidade injustificável de manter uma determinada posição alcançada. Quem disse que temos algo imutável, porque chegamos a um determinado estágio? Precisamos estar sempre nos redescobrindo. Como um amigo me disse um dia: "Há momentos que temos que abrir mão de tudo, para termos algo maior!", é perceptível que a essência do aprendizado absorvido nas inúmeras experiências em que houve entrega pura, nunca é perdida no nosso interior.

Então, vamos valorizar cada momento vivido, e sermos inteiramente agradecidos a estes que foram repletos de aprendizado. Eles estarão presentes em nossas energias por toda a eternidade do amor límpido!

Vamos escrever mais, tentar não doi!

Sérgio Maia Raulino.